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A professora Sthefanny Nascimento Lobo e Silva, da UFRRJ, deu dicas sobre como estimular o gosto pela leitura entre os pequenos com autismo, ao dissecar o processo da chamada “aquisição da leitura”. Ela defendeu que sejam aplicadas avaliações adaptadas nas escolas, amparadas nas necessidades e limites de cada pessoa. “No panorama atual, quando há problemas com os resultados, será que a culpa é do estudante com deficiência? Não, né?”, disse.
Durante todo o evento, artistas e artesãos com TEA apresentaram suas formas de expressão, do desenho à bijuteria. Entre os expositores, Ian Roberto da Conceição, de 18 anos, que desenha personagens de desenho animado e dos quadrinhos desde os 6, com destaque para o seu predileto, o Homem-Aranha. “Comecei desenhando por curiosidade, e, agora, quero cursar faculdade de desenho”, explicou Ian.
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A mãe, Fabiana da Conceição, se tornou educadora social por meio da luta para a inclusão do filho. “A arte para ele é tudo. Ele me disse: quero mostrar a minha arte para trazer outros amigos e eles verem que são capazes também”, contou Fabiana.
Atualmente, Ian cursa o 9º ano do Ensino Fundamental na E.M. Araújo de Castro, em Campo Grande, e tem lições de atendimento e conduta profissional voltadas para empregabilidade e empreendedorismo no Centro Municipal de Referência da Pessoa com Deficiência daquele bairro.
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xxxx“A busca por oportunidades de trabalho para pessoas que possuem algum tipo de deficiência é muito importante porque, só assim, podemos alcançar a emancipação plena das pessoas”, defendeu Renan Uccelli, presidente da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, na abertura da jornada.
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xAs tradicionais sessões de cúpula, que mostram as maravilhas do universo, ganharam dois horários especiais (às 10h e às 15h), com adaptação às necessidades das crianças com TEA. Sete escolas públicas e privadas da Zona Sul estiveram presentes, além de beneficiários de cinco projetos sociais voltados para essa fatia da população. Entre as medidas inclusivas, volume reduzido no som ambiente e nos microfones da cúpula Carl Sagan e focos de luminosidade, evitando a escuridão típica das sessões. O Instituto JNG, que atua no suporte à vida adulta com autonomia para adultos PCDs, se fez presente, trazendo beneficiários apoiados na conquista da autonomia.
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